Sopa de letras - I

Um pouco de água
Meia chama acesa...

A mesa posta para Dois,
pétalas de malmequEres,
fruta e uns vegetais saLteados,
pinhões e sumo de dois lImões,
guardanapos enrolados e Copos recheados
pelo corpo requintado do vInho tinto,
algumas velinhas em númerO ímpar
criando um ambiente harmonioSo e envolvente,
e apago a luz forte, ligo o candeeirO subtilmente.

Descalço-me, diSpo-me e ligo o chuveiro,
envolvo a pelE com espuma e faço bolas de sabão,
esfolio a caRa e o corpo com cheirinho a amoras,
um toalhÃo seca-me o corpo e mimo-o com creme hidratante,
penteiO-me, pinto-me, visto-me e calço-me.

Tocas à Campaínha,
abro-te a pOrta e beijas-me
com calor e imeNso fervor,
rimos, tolos, de Teus lábios vermelhos dos meus,
jantamos sorrIndo e trocando carícias inocentes outras marotas,
(como um aGarrar impestuoso da tua mão forte no meu vestido)
e sempre Olhos nos olhos, vamos rosando as faces com o vinho e muita paixão.

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