"Olá!
Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três
entre o ócio e as esquinas
ganhei o vício da estrada
nesta outra encruzilhada
talvez agora a coisa dê
o passado foi à história
cá estamos nós outra vez
Conheço a tua cara, mas não sei o teu nome
eu escrevo já aqui, não sei o quê, arroba-ponto-com
vou-te reencontrar noutro bar de estação
ou talvez quando perder mais um avião
o barco vai de saída, tu estás tão bronzeada
é tão bom ver-te assim, ardente
tão queimada
Eu quero reencontrar-te noutra esquina qualquer
sem saber o teu nome ou se ainda és mulher
quero reconhecer-te e beber um café
dizer-te de onde venho e perguntar-te porquê
sorrir-te cá do fundo, subir os degraus
eu quero dar-te um beijo
a cinquenta e tal graus
Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três
entre o ócio e as esquinas
ganhei o vício da estrada
nesta outra encruzilhada
talvez agora a coisa dê
o passado foi à história
cá estamos nós outra vez
cá estamos nós outra vez..."
Jorge Palma
E, sim, rumo à nossa estrada, com o passado lá atrás... Cá estamos nós outra vez. Olá!
Tuesday, September 18
Olá
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1 comment:
A estrada conduz-nos sempre ao destino seja ele traçado , inventado ou simplesmente achado...
Bom regresso!
Bj.
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