Monday, December 8

Às vezes de Noite... Digo adeus.

Às Vezes de[a] Noite acaba aqui!





Obrigada a todos que preencheram este espaço de sorrisos e palavras. Mesmo quando o meu coração apenas tinha dúvidas e medos.

See you here:

Wednesday, December 3

Could it be a true love story? – The end [of the story]



Muito se passou entretanto depois desses primeiros momentos em que eles se conheceram. Viviam em mundos/países diferentes e ocasionalmente continuavam a encontrar-se um no outro...



Dessa história nasceu um verdadeiro amor, com muito sofrimento e felicidade que caminhavam de mãos dadas. Surgiu o amor pelo amor e um futuro incerto para ele(s).
Mas tudo o que viveram e sentiram era só deles e de mais ninguém, e isso ninguém lhes pode tirar.

O AMOR PELO AMOR


Acordar a meio da noite com o coração aos pulos como se a respiração fosse rebentar naquele preciso momento.
Esquecer que se está sozinho. Que a cama está vazia e que, mesmo assim, não te apetece sair dela. A chuva bate na janela como se alguém chamasse por ti constantemente.
Reviras-te e aninhas-te de novo no teu mundo.
Fartaste-te de ter alguém só por ter ou porque sabe bem simplesmente saber que se tem alguém.

Tu... És como eu. Fartaste-te da banalidade com que se usa a palavra amor. E agora já nem sequer a pronuncias a ninguém. Se perdeste o significado dela? Se desacreditas nos que ta disseram ao longo dos tempos? Não sei.
O Amor pelo Amor...
Esquece as palavras!
Ouve o som das gotas de chuva que suplicam por um olhar teu.
Sente o calor dos raios de sol que se rasgam intensamente só para sentirem o toque da tua pele.
Abre os braços e abraça o vento, porque ele sopra louco na ânsia de te encontrar.
Faz castelos na areia, mergulha no mar, passeia pelo campo, sente o cheiro das flores... Porque todos mostram o seu esplendor só para ti.

Esquece tudo, esquece todas as banalidades do dia-a-dia, esquece as conversas de ocasião, esquece os
 compromissos, as promessas, as desilusões, esquece.

Ama sem medo, sem receios.
Eu estou farta desta censura. Aborrece-me que todos me digam que devia fazer "assim ou assado", porque lhes custa quando me vêm sofrer.
Mas o que é afinal o amor sem sofrimento? Será que ainda acreditam em contos de fadas?
Eu acredito em ti, só em ti se existires e acreditares no que digo não só por dizer. No que sinto sem receio 
de o continuar a sentir.

Umas lágrimas aqui, outras ali. Umas noites sem dormir. O jantar que se esqueceu. O ar pálido de saudade. Tudo em vão, dizem-me...
Mas eles não viram, não sentiram o suave toque da tua pele. O teu sorriso brilhava de tantas e tantas formas em cada momento que me olhavas. Não sabem, não sentem a beleza do que me disseste tantas vezes com um simples olhar.
Censuram-me, dizem-me que devia ter alguém, que fique sempre, alguém que me dê estabilidade. Mas nunca me perguntaram se era isso que eu queria. Não é. Quero apenas guardar-te comigo. Não como uma caixinha de jóias ou como um objecto qualquer. Quero guardar-te como és.
Perguntam-me se todos os riscos, ou todo o sofrimento é compensado pelos breves momentos em que existimos juntos... Nesta utopia.
A minha resposta é um sorriso mudo.
Se me perguntares o significado da palavra amor, não to saberei decerto dizer.
Sei uma coisa, tal como a chuva, o sol, o vento sabem de mim...
O Amor pelo Amor não se exprime por palavras.
(E aqui fica este espaço em branco para que saibas que é aqui, nele, que está exprimido o meu amor por ti)






Post publicado, anteriormente, aqui e aqui
E tal como tinha dito aqui, este é o penúltimo post, a última história (e a primeira) antes do fim do blog Às Vezes de Noite