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Sentimentos de revolta,
agarrados ao corpo
que nos consomem mais
do que o gás dos isqueiros.
Uma dor que se crava na pele,
de dentro para fora.
Uma explosão
em fase de combustão.
Queria despir-me da pele
e despir-te a tua, também.
Tudo o que nos crava o peito
ficaria para trás,
e juntos faríamos (re)nascer
uma nova casca,
repleta de emoções boas
e com a frescura de uma nova vida.
Pic by_karlneo
1 comment:
Despir a pele, despir o preconceito, despir a ideia e o olhar...
Achei lindo o poema
Bjos daqui
Eugénio The Pierrot
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