Criaste raízes em mim
que se foram reproduzindo
na minha pele
a cada momento
em que me tocaste.
Em silêncio,
foste crescendo
por todo o meu corpo.
Árvore, que nasceste no inverno
foste crescendo, crescendo
e oferecendo-me folhas novas,
a cada virar de estação.
Não sobreviveste,
em mim,
viveste...
Surpreendendo-me
com flores
e frutos
a cada temporada que passava.
E cresceste, cresceste...
E eu alimentava-te
com carinho
para nunca morreres.
Mas, um certo dia,
começaste a murchar.
Tentei dosear
de uma diferente forma
aquilo que te alimentava.
Tentei dar-te mais
e continuavas a secar.
Tentei dar-te menos
e parecias continuar a morrer.
Estou a matar-te?
Não sei onde errei...
Mas, decerto,
não acertei
na dose certa de amor
que precisavas
para continuar a crescer
em mim...
Pic by_One_with_Tao
3 comments:
se ha momentos em que transformamos emoções em sentimentos, serão estes em que confidenciamos com as nossas palavras! este poema está genial mesmo, adorei, já merecias um livrinho dakeles a sério! fabuloso!
hasta luego....
jinhos
Obrigada, amigo.
És um querido!
Quem sabe se não decido, um dia compilar tudo isto num livro;)
Beijinhos
Vivir, sobrevivir y el silencio que a veces se apodera del espacio donde nos envolvemos. Es drastico, es cambiante es asi cuando queremos que asi sea.
El Amo es basico para poder sobrevir y crecer, el final es real y definitivo.
Saludos, buena semana.(lo que queda de ella).
See.
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